Gratiluz

Vivemos em uma era de positividade tóxica, onde todos sentem que devem ser otimistas e felizes o tempo todo.

No espetáculo teatral “Gratiluz, a tragédia” acompanhamos a história de Graça, Lúcia e Neo, três colaboradores da empresa de telemarketing Gratiluz. Apesar de terem empregos estáveis, eles enfrentam desafios diários que vão muito além de apenas vender produtos

A peça traz um alerta sobre como muitas vezes a pressão de um ambiente de trabalho moderno pode levar à exaustão. Graça e Lúcia encontram-se em conflito constante com Neo, que impõe metas desafiadoras e exige um alto nível de produtividade, também começa a impor seus ideais de positividade tóxica e obriga as vendedoras a sorrirem e serem positivas, mesmo quando não estão. Isso cria desentendimentos e tensões que os levam a lutas internas.

À medida que o estresse aumenta, Graça e Lúcia descobrem que a única maneira de sobreviver é encontrar mecanismos para cuidar de si mesmas. Ao explorar as nuances da positividade tóxica, Gratiluz convida o público a refletir sobre a empatia. Não está errado sentir tristeza ou estar com raiva. É humano.

“Desde quando reagir é radicalizar?” – Lúcia Fonseca, 40 anos.